Mongólia

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Localizada na Ásia Oriental e Central, a Mongólia é o segundo maior país do mundo sem costa marítima. Com cerca de 2,9 milhões de habitantes, faz fronteira com a Rússia ao norte e com a China ao sul, leste e oeste.

Cerca de 53% é budista, 3% muçulmana, 2,2% cristã, 2,9% segue o xamanismo e 38,6% não tem religião.

Cultura

A cultura mongol é bastante homogénea, havendo poucas diferenças no seio da população.

A Mongólia tem o seu próprio grupo étnico, que compreende 85% da população do país, a língua oficial, o calca-mongol, é falada por 90% das pessoas.

Até hoje, aproximadamente 30% da população é formada por nómadas ou seminómadas. Estas pessoas, ao contrário do que muitas vezes imaginamos, não são pobres. Famílias nómadas sustentam-se de cabeças de gado, camelos, cavalos, cabras e ovelhas. As suas casas são as chamadas "ger", habitações circulares com quarto e sala, rodeadas por grossas camadas de feltro.

Acima de tudo, não há figura mais venerada na cultura popular mongol do que Gêngis Khan, o fundador do Império Mongol no século XIII. O seu local de nascimento, possíveis locais de sepultura, supostas relíquias pertencentes ao antigo conquistador mongol, são celebrados em procissões e feriados nacionais e considerados sagrados - num ponto onde cultura e religião começam a fundir-se.

Educação

Média de anos de escolaridade: 9,8

Taxa de alfabetização: 98%

Homens: 98,02%

Mulheres: 98,91%

Despesas por estudante (% do PIB per capita)

Primária: 18,59%

Secundária: 17,82%

Superior: 3,31%

% de despesas públicas do Governo: 12,15%

Despesas públicas em educação (% PIB): 5,48%

Inscrições na escola primária: 94,75%

Inscrições na escola secundária: 81,88%

Religião

Budistas-» 53%

Muçulmanos-» 3%

Xamanistas-» 2,9%

Cristãos-» 2,5%

Sem Religião-» 38,6%

Gastronomia

A dieta da população depende da região do país considerada e consiste sobretudo em carne, sendo os vegetais uma novidade na dieta mongol. No sul, consome-se cordeiro e muitos produtos derivados do camelo. Nas montanhas, a carne bovina é muito mais comum. Na capital, Ulaanbaatar, existe uma vasta variedade de comida disponível, a maior parte desta é importada.